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        Eros é o deus grego do amor, também conhecido como Cupido (Amor, em latim).
        Apesar de sua excepcional beleza ser altamente valorizada pelos gregos, seu culto tinha modesta importância. Na Eros.jpg (9656 bytes)Beócia, um dos seus poucos locais de culto, ele era venerado na forma de uma pedra comum, indicando sua conexão com a origem do mundo. Depois, uma estátua esculpida por Praxiteles tomou o lugar desta pedra.
        As primeiras representações artísticas de Eros o mostram como um belo jovem alado, com traços de menino, normalmente despido, e portando arco e flecha.  Eventualmente ele aparece nos mitos como um simples garoto
brincalhão, lançando suas flechas em deuses e humanos, enquanto gradualmente vai perdendo seu status entre os deuses.
        Na Teogonia, de Hesíodo, Eros era uma das quatro divindades nomeadas como originais. As outras três eram o Caos, Gaia (a mãe-terra) e o Tártaro (o poço negro sob a terra).
        "Aquele que é o amor, o mais belo entre os imortais, que tira a força dos membros: aquele que, em todos os deuses, em todos os seres mortais, sobrepuja a inteligência em seus peitos e todo os seus planos retalhados."
        Hesíodo nada mais fala desse deus, e tampouco ele aparece em Homero.  Posteriormente, foi associado firmemente à Afrodite, como seu filho, tendo como pai o deus Ares, aparecendo em diversas alegorias mitológicas.
        Com o tempo ocorreu um favorecimento de sua representação na forma plural dos Erotes (Eros, Pothos e Himeros) em lugar da sua forma única, enquanto ele passava do ambiente mitológico para a esfera das artes.
        Entre os gregos Himeros era a personificação divina do desejo, enquanto Pothos representava a saudade. Como companheiros de Eros (o Amor), aparecem frequentemente no séquito de Afrodite.

 

 

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