Eros é o deus grego do amor, também
conhecido como Cupido (Amor, em latim).
Apesar de sua excepcional beleza ser altamente
valorizada pelos gregos, seu culto tinha modesta importância. Na Beócia, um dos seus
poucos locais de culto, ele era venerado na forma de uma pedra comum, indicando sua
conexão com a origem do mundo. Depois, uma estátua esculpida por Praxiteles tomou o
lugar desta pedra.
As primeiras representações artísticas de
Eros o mostram como um belo jovem alado, com traços de menino, normalmente despido, e
portando arco e flecha. Eventualmente ele aparece nos mitos como um simples garoto
brincalhão, lançando suas flechas em deuses e humanos, enquanto gradualmente vai
perdendo seu status entre os deuses.
Na Teogonia, de Hesíodo, Eros era uma das
quatro divindades nomeadas como originais. As outras três eram o Caos, Gaia (a
mãe-terra) e o Tártaro (o poço negro sob a terra).
"Aquele que é o amor, o mais belo entre
os imortais, que tira a força dos membros: aquele que, em todos os deuses, em todos os
seres mortais, sobrepuja a inteligência em seus peitos e todo os seus planos
retalhados."
Hesíodo nada mais fala desse deus, e tampouco
ele aparece em Homero. Posteriormente, foi associado firmemente à Afrodite, como
seu filho, tendo como pai o deus Ares, aparecendo em diversas alegorias mitológicas.
Com o tempo ocorreu um favorecimento de sua
representação na forma plural dos Erotes (Eros, Pothos e Himeros) em lugar da sua forma
única, enquanto ele passava do ambiente mitológico para a esfera das artes.
Entre os gregos Himeros era a personificação
divina do desejo, enquanto Pothos representava a saudade. Como companheiros de Eros (o
Amor), aparecem frequentemente no séquito de Afrodite.
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